Acompanhamento da escrita

Acompanhamento da escrita

Acompanhamento da escrita

Oi profs!

Preparei essa ficha para acompanhar a evolução da escrita dos meus alunos a cada bimestre.

Hipóteses da escrita 

Segundo os estudos da psicogênese da língua escrita realizados por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, a criança passa por diferentes níveis de evolução conceitual na construção do seu processo de leitura e escrita.

Nesse processo a criança formula por si mesma algumas regras ou normas sobre o sistema de escrita. E a evolução desse processo se dá a partir da superação das hipóteses formuladas desde o primeiro nível até se tornar alfabética. Essa aprendizagem exige grande esforço da criança, um grande período de tempo, muitas dificuldades e cada criança é única, não tem um tempo certo para que isso ocorra.

Construções das crianças a respeito dos sinais escritos:

• Distinção entre o que é uma figura e o que não é uma figura;

• Quantidade mínima de caracteres (não basta que haja letras é preciso uma quantidade mínima de letras, em geral por volta de 3);

•Variedade interna de caracteres (é necessário que essas grafias variem, que não se repitam sempre);

OBS: Essas são construções próprias da criança que vão evoluindo de uma para outra, segundo J. Piaget

Para ajudar a entender melhor o processo de construção da leitura e da escrita vamos buscar mais embasamento teórico em Emilia Ferreiro, mas é importante ressaltar que tal evolução não é igual para todas as crianças, pois cada uma tem seu ritmo próprio.

Hipóteses da Escrita:

Nível Pré-silábico

Nesta hipótese a criança não busca correspondência com o som. A criança percebe que, além do desenho, existe outra forma de representação e passa a utilizar marcas, como garatujas, números ou até letras.

Principais características:

•Desenhar e escrever tem o mesmo significado;

•Não estabelece relação entre a escrita e a fala;

•Escrita desordenada, sem distinção de letras, números e desenhos;

•Garatujas (desenhos e/ou rabiscos ilegíveis);

•As palavras representam os objetos e são proporcionais a eles (exemplo: formiga = palavra pequena, elefante = palavra grande);

•Decora a palavra para a leitura;

•Usa as letras do próprio nome em tudo;

•Utilizam escritas iguais para palavras diferentes.

Nível Silábico

Nesta hipótese a criança já entende a escrita como representação gráfica da fala. A relação com a escrita é estabelecida com o uso de uma letra para cada som. A partir daí formula a hipótese de que cada letra vale por uma sílaba. Neste nível em um primeiro momento a criança pode empregar letras sem relação com o seu valor sonoro. Para, num grau de evolução maior, começar a empregar em suas grafias consoantes ou vogais como marcos silábicos com o seu valor sonoro convencional.

Principais características:

  • Registra com uma letra ou outro sinal cada sílaba;

  • Escreve com uma quantidade mínima de letras e pouca variedade entre elas;

  • Não atribui valor sonoro ao que escreve;

  • Relaciona quantidade de letras a quantidade de sílabas;

  • Utiliza vogais ou consoante/vogal equivalente a alguma sílaba da palavra;

Nível silábico- alfabético 

Nesta hipótese a criança compreende que as letras correspondem os sons de forma silábica e que a sílaba não é a menor unidade da palavra. A relação com a escrita é estabelecida com o uso de vogais e/ou consoantes na escrita de palavras.

Principais características:

•Faz uso de vogais e consoantes;

•Pode omitir ou acrescentar letras;

•Atribui o valor do fonema em algumas letras (kasa = casa).

Nível Alfabético

Nesta hipótese a criança compreende a função social da escrita onde se escreve para alguém ler. Passa a representar cada fonema com um signo gráfico correspondente, buscando seguir o padrão silábico consoante – vogal. Surgem conflitos que levam as crianças a descobertas de que existem regras para a escrita.

Principais características:

•Reconhece o valor sonoro de todas ou quase todas as letras;

•Percebe que a escrita não é uma representação fiel da fala e que por vezes pode haver variações (S/Z, C/S, J/G);

•Pode omitir letras de determinada palavra (exemplo = Armário- Amario);

•Pode trocar letras por sons parecidos (exemplo = Fivela – Vifela);

•Pode inverter algumas letras numa determinada sílaba (exemplo = Escada – Secada);

•Preocupa-se com a ortografia;

•Escreve frases sem segmentação (sem espaço entre uma palavra e outra).

ATENÇÃO:

Para baixar o arquivo, não esqueça de fazer a sua conta no blog, mesmo para os arquivos gratuitos.

Os arquivos ficam disponíveis para download na sua conta do blog. É só acessar e baixar gratuitamente.

Gostou dessa atividade? Para mais dicas e sugestões de atividades é só seguir o meu Instagram: @prof.amanda.ramalho

É proibido comercializar qualquer arquivo produzido e disponibilizado no blog. Caso queira compartilhar o nosso trabalho envie o link do blog www.profamandaramalho.com

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Descrição

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Segundo os estudos da psicogênese da língua escrita realizados por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, a criança passa por diferentes níveis de evolução conceitual na construção do seu processo de leitura e escrita.

Nesse processo a criança formula por si mesma algumas regras ou normas sobre o sistema de escrita. E a evolução desse processo se dá a partir da superação das hipóteses formuladas desde o primeiro nível até se tornar alfabética. Essa aprendizagem exige grande esforço da criança, um grande período de tempo, muitas dificuldades e cada criança é única, não tem um tempo certo para que isso ocorra.

Construções das crianças a respeito dos sinais escritos:

• Distinção entre o que é uma figura e o que não é uma figura;

• Quantidade mínima de caracteres (não basta que haja letras é preciso uma quantidade mínima de letras, em geral por volta de 3);

•Variedade interna de caracteres (é necessário que essas grafias variem, que não se repitam sempre);

OBS: Essas são construções próprias da criança que vão evoluindo de uma para outra, segundo J. Piaget

Para ajudar a entender melhor o processo de construção da leitura e da escrita vamos buscar mais embasamento teórico em Emilia Ferreiro, mas é importante ressaltar que tal evolução não é igual para todas as crianças, pois cada uma tem seu ritmo próprio.

Hipóteses da Escrita:

Nível Pré-silábico

Nesta hipótese a criança não busca correspondência com o som. A criança percebe que, além do desenho, existe outra forma de representação e passa a utilizar marcas, como garatujas, números ou até letras.

Principais características:

•Desenhar e escrever tem o mesmo significado;

•Não estabelece relação entre a escrita e a fala;

•Escrita desordenada, sem distinção de letras, números e desenhos;

•Garatujas (desenhos e/ou rabiscos ilegíveis);

•As palavras representam os objetos e são proporcionais a eles (exemplo: formiga = palavra pequena, elefante = palavra grande);

•Decora a palavra para a leitura;

•Usa as letras do próprio nome em tudo;

•Utilizam escritas iguais para palavras diferentes.

Nível Silábico

Nesta hipótese a criança já entende a escrita como representação gráfica da fala. A relação com a escrita é estabelecida com o uso de uma letra para cada som. A partir daí formula a hipótese de que cada letra vale por uma sílaba. Neste nível em um primeiro momento a criança pode empregar letras sem relação com o seu valor sonoro. Para, num grau de evolução maior, começar a empregar em suas grafias consoantes ou vogais como marcos silábicos com o seu valor sonoro convencional.

Principais características:

  • Registra com uma letra ou outro sinal cada sílaba;

  • Escreve com uma quantidade mínima de letras e pouca variedade entre elas;

  • Não atribui valor sonoro ao que escreve;

  • Relaciona quantidade de letras a quantidade de sílabas;

  • Utiliza vogais ou consoante/vogal equivalente a alguma sílaba da palavra;

Nível silábico- alfabético 

Nesta hipótese a criança compreende que as letras correspondem os sons de forma silábica e que a sílaba não é a menor unidade da palavra. A relação com a escrita é estabelecida com o uso de vogais e/ou consoantes na escrita de palavras.

Principais características:

•Faz uso de vogais e consoantes;

•Pode omitir ou acrescentar letras;

•Atribui o valor do fonema em algumas letras (kasa = casa).

Nível Alfabético

Nesta hipótese a criança compreende a função social da escrita onde se escreve para alguém ler. Passa a representar cada fonema com um signo gráfico correspondente, buscando seguir o padrão silábico consoante – vogal. Surgem conflitos que levam as crianças a descobertas de que existem regras para a escrita.

Principais características:

•Reconhece o valor sonoro de todas ou quase todas as letras;

•Percebe que a escrita não é uma representação fiel da fala e que por vezes pode haver variações (S/Z, C/S, J/G);

•Pode omitir letras de determinada palavra (exemplo = Armário- Amario);

•Pode trocar letras por sons parecidos (exemplo = Fivela – Vifela);

•Pode inverter algumas letras numa determinada sílaba (exemplo = Escada – Secada);

•Preocupa-se com a ortografia;

•Escreve frases sem segmentação (sem espaço entre uma palavra e outra).

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