Puzzle da Matemática
Oi profs!
Sabe aquela atividade divertida onde os alunos aprendem brincando?
Puzzle da Matemática, onde os alunos terão que resolver as operações para montar o quebra-cabeça.
Por onde começar a alfabetização matemática?
Nas turmas do ciclo de alfabetização há uma grande preocupação em trabalhar a leitura e escrita, pois é necessário dar conta da construção do sistema de escrita. Dessa forma, muitas vezes, o olhar para a Matemática fica em segundo plano.
Para te ajudar a fazer diferente, separei pontos que serão importantes para dar início ao processo de alfabetização matemática no 1º ano do Ensino Fundamental. Afinal, é necessário ter uma boa base para que a semente brote e dê frutos.
Por onde começar
Para você, Matemática é estar em constante movimento de trocas, refletindo e agindo sobre os objetos de conhecimento ou é fazer listas de exercícios? Com essa pergunta, antes de entrar no assunto, te convido a pensar na sua concepção de alfabetização matemática e a sua relação com ela. Isto fará toda a diferença ao longo do ano e se refletirá na sua prática. Idealmente, essa reflexão deveria ser coletiva na escola, mas se não for possível, não tem problema. Começar por sua prática já fará toda a diferença!
Como sabemos, alfabetizar e letrar são processos que estão imbricados. Ter isso bem estabelecido na nossa cabeça é fundamental para planejar as nossas aulas e promover o desenvolvimento integral de todos os alunos.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), define o letramento matemático como um conjunto de “competências e habilidades de raciocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de conjecturas, a formulação e a resolução de problemas em uma variedade de contextos, utilizando conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas.”
Mas, e na prática? Para te ajudar preparei uma lista de pontos importantes para dar os primeiros passos nesse trabalho no 1º ano – baseado em minha experiência. Confira:
1) Promova um ambiente propício à aprendizagem
Precisamos criar um ambiente problematizador que permita a aprendizagem matemática. Isto é, criar um espaço pautado no diálogo, nas trocas e nas interações – com a mediação do professor.
Nesse trabalho é essencial valorizar as falas dos alunos e questionar não somente as respostas inadequadas, mas também as corretas. O importante é estimular a problematização, argumentação e reflexão da Matemática.
Evidente que isto não acontece de uma hora para outra, é resultado de reflexões sobre a prática. Precisamos muitas vezes de um parceiro mais experiente com quem discutir, podendo ser tanto um colega como alguém da equipe gestora. Seja quem for, esteja aberto para este movimento e busque subsídios para torná-lo uma prática diária.
2) Organize o espaço físico da sala de aula.
Isso envolve a organização das carteiras em grupos e/ou duplas (a depender da proposta) e disponibilizar materiais manipuláveis, de contagem e outros tipos de materiais que contenham informações matemáticas tais como panfletos, propagandas de supermercados, entre outros.
Não podemos esquecer do calendário, da reta numérica e do quadro de números. Estes não podem estar apenas fixados na parede, mas devem ser utilizados nas atividades.
3) Tenha intencionalidade pedagógica nas suas atividades.
Para tal, é essencial ter um planejamento detalhado de quais habilidades e conteúdos serão trabalhados bem como as estratégias a serem utilizadas.
Esteja atento às necessidades dos alunos, apure o olhar para analisar avaliações diagnósticas e processuais e registre (por escrito, vídeos ou fotos) o que foi observado no cotidiano da turma.
4) Tenha um planejamento semanal.
Eu tenho um semanário em que coloco o que e o como vou trabalhar os conteúdos sejam os referentes à Matemática, sejam os referentes às demais áreas do conhecimento.
A partir do conteúdo, detalho as etapas, as questões e intervenções a serem feitas. Ao final da semana, registro as observações que irão me ajudar a pensar a semana seguinte para dar continuidade aos avanços dos alunos.
5) Valorização da leitura e escrita nas aulas de matemática.
Na alfabetização da língua escrita é crucial o trabalho com diferentes gêneros textuais. Na alfabetização matemática não é diferente.
Por isso, apresente diversos tipos de textos que contenham informações matemáticas – por exemplo, que tragam porcentagens, tabelas, gráficos, algarismos romanos, números na forma decimal, na forma fracionária, entre outros. A exploração desses materiais permitirá que, com o passar do tempo, os alunos tornem-se críticos e sejam capazes de interpretar esses dados quando aparecerem nas suas leituras.
Por sua vez, a escrita matemática representada pelo registro matemático também precisa estar presente: seja por meio de representações pictográficas (desenhos), tabelas, gráficos, listas, estratégias e produção de regras de jogos, resolução de problemas, dentre tantas outras possibilidades. No começo, quando os alunos ainda estão no início do processo de alfabetização, o professor pode ser o escriba.
6) Garanta a socialização das aprendizagens matemáticas.
Seja um jogo, um trabalho em grupo ou uma atividade individual, o momento de socialização das estratégias utilizadas precisa estar presente nas aulas uma vez que permite a troca de ideias matemáticas. Após essa conversa, proponha que elaborem um texto coletivo da atividade realizada e o que descobriram. No 1º ano, o professor pode ser responsável por escrever a partir do que as crianças ditam – esse exercício possibilita que estejam em contato com a escrita.
Texto: Nova Escola
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